terça-feira, 18 de maio de 2010

Sociedade Amigos do Real Parque (SARP)


Ultimamente as queixas sobre o trânsito no Real Parque se intensificaram, especialmente a respeito do cruzamento entre as ruas Duquesa de Goiás, Dauro Cavallaro e a rua de entrada da marginal (a do Leroy Merlin e Pão de Açúcar) – é um sinal de três fases, mal dimensionado para a quantidade de carros, onde têm acontecido muitos assaltos.

Durante muitos anos presidida pelo Dr. Antonio Candido de Azevedo Sodré, quem responde agora pela SARP é o advogado Ricardo Salles, vice-presidente da entidade. Nosso representante junto às autoridades, nos contou algumas novidades.

A primeira delas é que o Projeto de Reurbanização da favela do Real Parque, luta de alguns anos da SARP e noticiado há cerca de dois anos por este jornal vai mesmo ser realizada. Serão prédios pequenos de apartamentos ao lado do Cingapura, que substituirão os barracos, contemplando 1000 famílias. Como são cerca de 1400 famílias que atualmente ali residem, há que se achar uma solução para este número. A verba para a construção virá de 3 fontes: operação Faria Lima (prefeitura SP), Sehab (prefeitura SP) e CDHU (governo do estrado de SP).

A luta por um posto da PM continua. A ideia inicial era um posto da PM avançado, similar ao que há no estádio do Morumbi. As conversas com a capitã Raquel, do 16º. Batalhão da 3ª Cia indicam que o ideal é construir um quartel com cerca de 500 m2.

Ricardo Salles e a SARP estão batalhando por uma das três opções de terreno para a PM: um na rua Dauro Cavallaro, ótima localização, porém 25% do terreno já está tomado pelo Posto de Saúde (da rua Barão de Melgaço) e a legislação não permite que se construa mais; um na rua George Eastman, na praça que está semi-abandonada em frente ao Novotel; ou na praça Azevedo Sodré, que ocuparia apenas 1/6 do terreno e seria, para atender à exigências da secretaria do meio-ambiente, construído de forma ecológica. Vamos torcer para que isto se defina!

Agora, o assunto que todos querem saber: e o trânsito?

Foi feita uma pesquisa pela SARP e encaminhada à CET a respeito da mudança das mãos de ruas. Já se vão quase dois anos. Muita gente votou a favor de que cada rua do Real Parque tenha apenas uma mão, já que as ruas são muito estreitas e isso não vai mudar. Porém, há os que reclamaram, dizendo que dariam voltas a mais para chegar em suas casas. Essa é uma questão polêmica, mas acima de cada interesse individual há que se pensar no coletivo. De nada adianta uma pessoa ter o caminho facilitado para chegar à sua casa, se a rua de acesso parar. É o que se vê a cada dia ao transitar por estas ruas.

Outra questão são os ônibus, de maior complexidade. A mudança de trajeto de uma rua para a outra transferiria o problema, sem solução. Pelo visto, o jeito é deixar como está, os ônibus passando pelas ruas Barão de Melgaço, Barão de Monte Mor e Adalívia de Toledo.

O que está decidido com o engenheiro Paulo, gerente da GET 5 da CET (área do Morumbi), é que o estacionamento só será permitido em um dos lados das ruas – essa decisão foi votada, quando da pesquisa, por 96% dos que responderam. Agora, é cobrar da CET a fiscalização.

De toda forma: o Real Parque continua precisando urgente de uma solução para o cruzamento triplo nas imediações da Decathlon. Que tal as três grandes empresas ali situadas (Leroy Merlin, Pão de Açúcar e Decathlon) se unirem com a SARP e a população e solucionar a entrada do bairro de forma decente? Participe e dê sua opinião através do blog deste jornal ou pelo email cartacircular@uol.com.br.

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